sábado, 24 de março de 2012

Processo da freada.

Não se trata aqui de explicar todos os detalhes do momento da frenagem de emergência e por isso não importa agora quantos dedos são usados para puxar o manete dianteiro ou qualquer outro detalhe desse tipo. Aqui o importante é como fazer a moto parar no momento e espaço que se apresentam na circunstância de emergência, levando-se em consideração que trata-se de uma técnica de pilotagem defensiva e não esportiva.
Antes de mais nada, é preciso entender uma coisa óbvia, mas que muitos não atentam. Não é o freio que pára a moto, mas o atrito dos pneus com o solo. Os freios param somente as rodas, mas isso não significa que a moto irá parar também.



Nas frenagens o freio dianteiro é o mais preciso e importante. Isso é bem simples de entender, pois se é o atrito do pneu que faz parar a moto, então o maior atrito será sempre do pneu dianteiro, já que o peso do piloto junto com a inércia da moto mais o peso da moto, tudo é transferido sempre para a frente, deixando a traseira mais leve e quase sem atrito. Por isso é que a moto sai de traseira quando se pisa forte no pedal de freio, pois o atrito é pequeno.
Considere um motociclista normal: sóbrio, descansado, feliz por ter comprado a moto de seus sonhos. Este cidadão levará 3/4 de segundo para começar a frear. Ou seja, seu reflexo usa 75 centésimos de segundo entre o momento que seus olhos enxergam o obstáculo e a mão e pé direitos  acionam os freios. Lembre-se que um piloto treinado  consegue diminuir o tempo de reação para algo próximo de 40 centésimos de segundo.

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