domingo, 31 de agosto de 2014

Uso obrigatório de “Colete Airbag” e limitador de velocidade é aprovado no senado

Estamos em um rumo onde a desobediência civil se tornará inevitável. É lamentável que o dinheiro dos impostos esteja usado para pagar essa gente, que não tem NENHUM compromisso com o povo.


Foi aprovado em caráter conclusivo no Senado um projeto de lei que torna obrigatório o uso de colete inflável (o famoso colete Airbag) para condução de Motocicletas. Além disso, o projeto de lei também prevê a obrigação de instalação de um dispositivo que limite a velocidade das Motos em 110 km/h.
É isso mesmo: Sua Moto, qualquer que seja a cilindrada, de 125 a 2300, conseguirá atingir no máximo 110 km/h. Em algumas motos, essa velocidade é atingida na primeira marcha.
Quem apresentou os projetos de lei PLS 96/2007 e PLS 97/2007 é o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que é Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus e também ocupa o cargo de Ministro da Pesca. Isso mesmo, ele cuida de um ministério responsável por regular a tradicional atividade de retirar peixes da água, e está legislando sobre o trânsito.

Esse mesmo senador apresentou outros projetos de lei sem o menor sentido, como o que impõe a obrigação de marcadores químicos em munições de armas de fogo, com a justificativa de que tais marcadores facilitariam a investigação de “balas perdidas”. Esquece-se o senador que a munição do bandido não é comprada em loja, mas sim contrabandeada ou fabricada clandestinamente.
Mas o assunto é motos, vamos lá: Fica evidente que o sujeito nunca sequer montou em uma moto e não conhece a realidade Brasileira. O colete Airbag é caro, muito caro, na faixa de R$ 1.000,00. Considerando que 90% das motos vendidas no Brasil custam até 6 mil reais, devidamente financiados em centenas de prestações, o acessório aumentaria bastante o custo da moto, inviabilizando o transporte próprio para milhares de pessoas.
Mas o pior não é isso… O pior é o governo achar que pode limitar a velocidade das motos. A ideia é tão absurda que me eu nem mesmo sei por onde começar a refutar. Vamos lá:
1) O que impede que o dono da moto simplesmente remova o acessório? Ou substitua por um que possa ser desligado?
2) E nas rodovias onde o limite de velocidade é superior a 110 km/h, porque razão as motos terão que ser limitadas a esta velocidade?
3) Porque é que a lei não se estende aos carros, já que estão sujeitos a mesma legislação de transito e aos mesmos limites de velocidade?
4) Este será mais um custo para aumentar ainda mais o preço das motos. Hoje até motos de 125cc são capazes de atingir velocidades superiores a 110 km/h, então não estão desobrigadas da instalação do tal dispositivo.
O projeto de lei agora vai para a câmara dos deputados, e sendo aprovado lá, será encaminhado para a sansão da presidente.
Caminhamos para um caminho onde não há opção a não ser a desobediência civil. Ayn Rand descreve isso em um trecho de “A revolta de Atlas”:
O único poder que qualquer governo tem é o de reprimir criminosos. Bem, então, se não temos criminosos o bastante, o jeito é criá-los. E fazer leis que proíbem tanta coisa que se torna impossível viver sem violar alguma. Quem vai querer um país cheio de cidadãos que respeitam as leis? O que se vai ganhar com isso? Mas basta criar leis que não podem ser cumpridas nem objetivamente interpretadas, leis que é impossível fazer com que sejam cumpridas a rigor, e pronto! Temos um país repleto de pessoas que violam a lei, e então é só faturar em cima dos culpados.

Reforma de pneus de motos continua proibida

A primeira reformadora de pneus de motos surgiu em 1965, de lá pra cá, elas já somam 100, porém, nenhuma delas está podendo atuar, pois existe uma resolução no CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) proibindo a atuação delas no país.
De acordo com o assessor técnico da ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus), Carlos Thomaz, são inúmeros motivos para a proibição, porém, entre os mais falados está a de que o pneu de moto não tem estrutura para suportar uma segunda vida.
“Se a carcaça do pneu não é segura, então o novo também não é”, argumenta. “Todos os testes já foram feitos e estão em poder do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, aguardando um relatório final”, completa.
Os testes realizados até o momento são universais e medem a velocidade sob carga, que é realizada em todas as linhas de pneus, como carga e fora de estrada, inclusive de moto em todo o mundo. “Em caráter de resistência, todos passaram em laboratórios acreditados pelo INMETRO”, explica Thomaz.
Segundo estudos da Câmara Temática de Assuntos Veiculares, as reformadoras de pneus precisam de sistemas técnicos e de gestão de qualidade que garanta segurança, aderência, dirigibilidade, estabilidade e frenagem, o que a maioria não possui. De acordo com o desembargador federal Fagundes de Deus, relator do caso, a Resolução foi editada visando à segurança no trânsito, com base em estudos realizados pela Câmara.
Até hoje, segundo informações da ABR, não existem estatísticas que comprovem a insegurança dos pneus e a reforma é conhecida em todo o Brasil, uma vez que 3 milhões de pneus eram reformados por ano. No momento, a atividade para pneus de motos está paralisada.


A Reforma da XR 200

A Moto Show está com tudo, muito mais do que nunca e desta vez quero mostrar em primeira mão o  resultado do nosso trabalho: A reforma da XR 200 com roupa de CRF, ficou muito linda, veja as fotos.